#319 - It's a mixture i can't separate

Ele tem uma personalidade inconfundível. Tem algo de fantástico. E nunca me canso de dizer isto. O gosto dele é particular. Primeiro, porque gosta das histórias das guerras mundiais, porque gosta de Game of Thrones, porque adora Batman e Inception. Porque não acredita em Deus mas acha que o amor à religião é maior do que o amor que qualquer ser pode sentir por o outro.

À primeira demonstração da minha parte de amor, carinho, afeto, ele chama-me gay. E goza, goza comigo e diz que sou demasiado gay. Mas não resiste em chamar-me "babe", não resiste em dizer que "quero estar contigo mais do que ver GoT" (abreviatura para game of thrones, uma das séries preferidas dele). Ele é tímido, mas os olhares e sorrisos entre nós são uma constante nas aulas de física A e eu não entendo bem porquê, nem ao que se referem. Ele diz que tem vergonha, mas não hesita em meter-se comigo. Todos estes traços fazem dele o meu Agustus Waters. Foi isto que ele me mostrou, foi esta personalidade, este carácter de gozo e amor simultâneo, esta capacidade de mexer comigo ao dizer "és tão estúpida, como é que é possível?" que despertou em mim este sentimento.

É uma mistura de amor e ódio, mas quanto mais é o ódio, menos chateada consigo ficar com ele. E começo a ponderar o meu amor por ele.