4.11.14

#316 - Desculpa. Desculpa. Desculpa.

The truth

~Desabafo~
Sei que não tenho vindo ver-vos, que não tenho visto as vossas novidades. Mas não estava à espera de outra coisa se não o descuido, o abandono por estes lados. Cada vez mais deixo de ter tempo para mim e para vocês, sobretudo porque me afogo em testes e trabalhos.
E tenho sempre outra coisa para me manter a mente ocupada, a minha vida privada. Para além do 15 a filosofia que me ajudou imenso a querer estudar a matéria nova, tenho outros problemas que se não a retórica e a dialéctica aristotélica. Tenho o Gustavo. Ele é, sem dúvida, uma grande incógnita, um dos grandes problemas (idiotas) da minha vida. Um problema ao qual eu abri portas, ao qual eu permiti que se tornasse um problema. É por isso que me sinto tão culpada, tão desgastada. Ele não é um problema qualquer que eu tenha criado sem querer, como os conflitos por causa de um mal entendido. Ele é algo que eu criei, logo desde o inicio. Sobretudo porque não me devia de ter envolvido com ele. Mas ele foi o meu bem, foi a minha salvação, foi como que a água no deserto. Foi ele quem me tirou da cabeça o A., foi ele quem me fez esquecê-lo, foi ele quem me disse "tu não precisas dele, tens-me a mim. Não faças como eu fiz com a minha ex Rose, por favor". Ele sempre foi o meu grande apoio, a minha bengala quando estava já quase sem metade das pernas.  Por isso, para além de ser (agora) um problema foi (antes) um grande suporte quando mais ninguém me conseguia convencer que eu precisava do A. para sobreviver. 
Contudo, agora as coisas são diferentes. Ele já não é o meu apoio, ele já não me serve de água quando estou em pleno rio. Eu não preciso dele e mesmo assim insisto e persisto e atei-mo que sim, preciso. E preciso porque aprendi a viver com ele todos os dias, porque aprendi a gostar dos defeitos dele. Para além de gostar das virtudes e de todas as coisas boas que ele possa ter, eu aprendi a viver com os defeitos que ele me foi mostrando. E é por isso que eu posso dizer que gosto dele. Gosto dele como se fosse algo que ainda estivesse a nascer, ou para nascer.

E só me arrependo de ter conseguido arranjar maneira de viver com os defeitos dele

2 comentários:

  1. Mas o que se passou para que esse afastamento tenha aparecido em vocês? Força! :)

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  2. Não sei bem porque terminaram, desculpa. Mas se quiseres podes contar-me tudo e eu posso ajudar-te, ou tentar. roxyyblogger@gmail.com ♥

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Rosemary D.